terça-feira, 28 de setembro de 2010

Infinita madrugada.

São 3:45 da madrugada e, eu não paro de pensar em você. Pensei em te ligar, mas seria loucura da minha parte. Como será que você está? Será que ainda pensa em mim? Será que, por algum instante, ainda pensa em nós? Será que ainda se lembra de tudo que passamos, juntos? Acho que não, talvez. Mas, é que eu preciso ouvir a tua voz, o teu sussurro. Realmente, bateu saudade. Saudade, das conversas noturnas. Saudade, do timbre do seu sorriso. Saudade, dos seus olhos, que quando encontravam os meus, reluziam um brilho inexplicável. Saudade, do seu jeito orgulhoso, marrento. Sim, tô sentindo saudade de ser sua, de saciar a tua sede, de realizar os seus sonhos, de acordar em teus braços, de me perder em seus abraços. Tô sentindo a ausência árdua, por não te ter aqui, fazendo do meu coração, algo desprezível. Queria te ver e, trazer então, sorrisos sinceros à mim. Queria te fazer dormir, como naquelas noites em que a sua insônia, só era esquecida através da minha presença. Queria, ao menos, poder saber como anda você. Saber, acima de tudo, se a sua vida anda assim, tão desgovernada, quanto a minha, sem você.

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