quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Chocolate.


Sabe quando alguém se torna o motivo dos seus mais sinceros sorrisos? Sabe quando esse mesmo alguém some e reaparece da sua vida, mas traz consigo aquele brilho no olhar, aquela felicidade contagiante, todas as vezes que volta? Sabe, essa mesma pessoa é você. Quem vem e vai, brinca com o tempo e com os meus sentimentos. Faz-me refém de você e desse seu amor manipulador. É como se o seu jeito fosse meu vício. Como se você, fosse a minha sorte, o meu resumo de felicidade. Quando não estou bem, não há quem me faça melhor. Quando preciso sorrir, diria que você é a solução exata. Não tem como tentar esconder o brilho que me vem aos olhos, quando vejo você. Não há como negar, a nítida compreensão que existe entre nossas vidas. E eu, particularmente, acho que é assim que te definiria: chocolate. É, verdade. Você  me vicia, me dá prazer, me traz felicidade junto com um enorme sorriso no rosto. Tem horas que sinto vontade de te morder e me lambuzar toda só de você e do seu carinho. Dá-me satisfação e, acima de tudo, faz-me ser apaixonada por você e por tudo que você é, meu chocolate. É como sempre dizemos, um dia, seja lá qual for, viveremos tudo o que ainda não podemos ultrapassar juntos. E, o tempo, como sempre, será indiferente para o nosso sentimento. Você traz a mim, aquele desejo de deixar o sol se pôr, nascer novamente e, permanecer ao seu lado, sorrindo e fazendo o meu mundo, exterior ao nosso encontro, desaparecer. Então, que seja doce, para sempre doce, esse sentimento grandioso que sinto por você, como chocolate.

"(...) É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone o antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates... Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? Quero acabar com as leis da física, dois corpos ocuparão o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha. Não sou pedaço. Mas não me basto."
(Caio Fernando Abreu).