Atitudes são reações onde as pessoas demonstram exatamente quem elas são. Na maioria das vezes, agem sem pensar, falam sem perceber, que as palavras podem deixar marcas. Essas, que nem o tempo conseguirá apagar, e as cicatrizes permanecerão ali imunes a qualquer gesto carinhoso. Como as pessoas são idiotas por não se policiarem antes da raiva e da mágoa? Infelizmente, é assim que passamos a conhecer o verdadeiro “eu” de alguém, ninguém usa uma máscara o resto da vida ou por um bom tempo. Um dia ela cai e mostra sua autêntica face, seu verdadeiro interior. Pois é, não se iludam com grandes juras de amor, com carinhos demasiados, com ciúmes excessivos. Tudo que é demais não é sincero, não precisamos exigir o máximo de alguém se não somos perfeitos. Devemos amar com limites, sem cobrança, deixando a pessoa ser quem ela é. Amar não é modificar, proibir, especular, desconfiar. É acreditar e entender que o outro tem pensamentos adversos, que gosta de coisas diferentes, que tem amigos diferenciados, que não vive em função apenas daquela pessoa porque passou a ser sua parceira(o). Amar é se dar sem cobrança, sem exigência. Viver cobrando ou relembrando erros não é sinônimo de amor, não é estar leve e tranquilo para amar, é se martirizar e se enganar. É infligir suas próprias regras, sem controle, sem arbitrariedade. É uma pena como as pessoas se iludem com suas próprias razões e atitudes, sem nem sequer ouvir opniões alheias. O certo é irmos em busca das pessoas que nos façam felizes, que respeitem nossas opniões, em busca de um amor tranquilo. Devemos nos valorizar e não deixarmos o nosso “eu” se despir por um outro alguém ou por um grande amor, pois quem ama entende e quer o bem. Hoje, eu quero os gestos que se desculpam, os toques que saibam conversar, os olhos que sorriem e de silêncios que se declaram.
“Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida.” (Cazuza)
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