O nosso bendito fruto.

Homens. Meninos. Já pararam para pensar em quantos existem? Ou então, em quantos passaram ou passarão na sua vida? Loiros, altos, magros, gordinhos, morenos, negros, modelos, baixos, carecas, cabeludos, lindos, outros nem tanto, inteligentes, sérios, brincalhões, apaixonados, garanhões, de todos os sabores, não sei, talvez infinitos. Paixão. Já parou para pensar em quantas vezes você já se apaixonou? Pelo primeiro, que hoje, você considera aquela paixão de criança. Pelo segundo, quando você já estava mais adolescente e se considerava mais madura. Pelo terceiro, que você amou loucamente. Pelo quarto, quinto,..., décimo. Não sei ao certo, descrever essa necessidade que temos de ter um alguém por perto. Que diga que nos ama, que nos dê carinho e atenção. Não sei ao certo, descrever essa vontade de amar que temos dentro de nós. Enxerguei então, a similaridade que há entre homens e a paixão. Passarão muitos na sua vida, assim como várias paixões. Serão de todos os gostos e modelos. Haverá alguns que marcarão, outros que não. São eternos enquanto duram. Trazem felicidade, sorrisos e lágrimas. Problemas, enjôos e estresse. Podem deixar saudade ou ódio. Lembranças ou rancores. Mas nunca deixarão de existir, não importa quantos homens ou quantas paixões você venha a ter. 

... Afinal, quem vive sem paixão, sem a adrenalina que a mesma causa em nossos corpos? Sem a loucura que nos alimenta de correr todos os riscos? Quem vive sem essa presença masculina que dá um pouco de graça aos nossos dias? Eu, particularmente, acho que quem vive sem tudo isso, não vive.